A ECONOMIA É UM CÍRCULO!
Inteligência financeira consiste também, em enxergar o que não está óbvio.
A um simples relance de olhar, parece que repassar recursos da União para Estados e Municípios, com finalidade de recompor perdas com arrecadação de ICMS e ISS, durante o período de maio a outubro/2020, parece com diminuição da reservas do país, que não serão recompostas. Isto não é verdade.
O repasse de recursos para cobrir perdas de arrecadação, aos Estados e Municípios, devidamente fiscalizado será uma medida acertada.
Tais recursos, necessariamente, devem ser aplicados em finalização de obras paradas de hospitais públicos, instalação de postos de saúde, pavimentação de estradas vicinais e ruas em bairros onde estão as populações de baixa renda, e, principalmente em obras de saneamento básico, e contratação de médicos, enfermagem e equipamentos hospitalares.
Pensando melhor, talvez o governo Bolsonaro, sem querer esteja sendo obrigado a fazer o que nenhum outro governo fez, tratando-se de distribuição de renda e injeção de recursos financeiros nos Estados e municípios, que se bem administrados, estarão melhor preparados para o desenvolvimento econômico após a pandemia, fazendo com que o círculo econômico volte a girar a todo vapor em 2021.
Isto eleva o nível do governo Bolsonaro a patamares jamais alcançados por qualquer outro presidente. É quase sem querer.
Também vão sobrar lições valiosas, após enfrentamento com o inimigo invisível, e o governo federal deve tirar os dividendos desse embate.
Primeiro, ficou escancarado que o Brasil está deficiente em saneamento para a maior da população. Em segundo lugar, a saúde pública vai ficar fortalecida, retomando o papel que já ocupava há algumas décadas atrás, com o fortalecimento, reaparelhamento e reestruturação do SUS. Os planos de saúde privados jamais poderão substituir o SUS, nem sequer pretenderem serem objetos de recursos públicos.
O povo, vai estar mais consciente, em matéria de higiene, de solidariedade e de respeito às ações governamentais.
Além disso, o Governo deverá pensar em moradias sociais individuais, para pessoas que hoje estão na ruas. São casas distribuídas para os moradores de rua, para que recomecem a vida, as quais jamais serão suas propriedades, e pelas quais pagarão uma taxa anual, a partir do segundo ano em que nela habitarem.
Com esta providência, o governo resolve um problema social em todas as cidades do Brasil; terá um cadastro de quem são estas pessoas, fará diminuir o tráfico de drogas a que muitos são obrigados, no exato momento em que se tornam moradores de rua, evitará a propagação de diversas doenças em populações carentes, tais como a tuberculose.
Enfim, o governo Bolsonaro, sendo democracia, estará a serviço do povo que o elegeu, podendo colher frutos de uma política acertada.