COMO
TOMAR A VIDA DE UM CIDADÃO
Uma
oficial de justiça de Bragança Paulista-SP, procedeu uma imissão
de posse a falso proprietário de um apartamento, devidamente
amparada pela juíza titular da 2a. Vara Cível, depois da
administração do condomínio excluir o nome do proprietário do
sistema, com o objetivo de impedir a entrada dele em sua residência,
como se nunca houvesse morado no local. Assim, ele não poderia estar
no local na data do crime premeditado.
Após
esta artimanha, ocorreu a fraudulenta imissão de posse, a quem nunca
foi proprietário do imóvel, com todos os bens de propriedade da
pessoa impedida de entrar no condomínio, dentro do imóvel.
Diga-se
que passagem, que o terreno onde foi construído o referido
condomínio é propriedade do avô da esposa desse proprietário, que
sequer sabia que o imóvel havia sido
invadido
pela Cooperativa Habitacional Fernão Dias, onde foram construídos
mais de 16 blocos de apartamentos.
Quando
se diz, invasão do imóvel com todos os bens dentro dele, quer
dizer: documentos (passaporte, identidade, título de eleitor,
diploma de engenharia, diploma de contador, exames médicos, certidão
de óbito da mãe dele, documentos de seus filhos, fotos de família),
eletrodomésticos, móveis de primeira linha (entre eles um sofá
Natusi com preço de R$ 15.000,00), louças, cristais, quadros,
computador, lençóis, cobertores, edredons, roupas, sapatos, livros,
revistas, utensílios domésticos, conjunto de varas de pescar
trazido do Japão, onde este cidadão passou 20 anos trabalhando,
para ter acesso a estes bens.
Não
se trata de roubar/furtar bens materiais, a questão é vida cível
de uma pessoa sendo roubada, como se ela nunca houvesse existido.
Para
que trabalhar? Se é mais fácil tomar o que outro trabalhou duro para
conseguir. Basta fazer parte do mesmo grupo, que pratica tais ações. Estudar, trabalhar, ser honesto, respeitar o direito do outro são meras lembranças de um passado não distante.
Como
invadiram um terreno onde construíram apartamentos que foram vendidos
ou dados de presente a certos elementos para que perseguissem os
reais proprietários, o grupo criminoso decidiu simplesmente fazer
sumir a família. E, ninguém ousa tomar uma providência, apesar de
todas as denúncias feitas.
É
assim, ninguém tem nada a ver com isso.
É
o crime organizado agindo dentro do Judiciário.